Acerca de mim

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Tomar, Portugal
Sou Maria do Rosário Corvelo de Sousa, professora Bibliotecária na EB2,3 de Gualdim Pais de Tomar. Estou nesta Escola há 26 anos e há 12 como coordenadora da BE, 3 dos quais a tempo inteiro. Já vou no 3º ano de aplicação do Modelo de Auto-avaliação da BE. Sou licenciada em História, com curso de especialização em Arte Arqueologia e Restauro mas, nestes últimos anos, tenho leccionado LPO e tenho-me dedicado à BE da minha escola e a levar livros, leituras e histórias às Escolas de 1º Ciclo e Jardins de Infância das aldeias pertencentes ao meu Agrupamento. Mas... Voltando à minha formação contínua no âmbito das BE's, tenho alguns cursos creditados e fiz o THEKA, pilar essencial na minha formação, enquanto coordenadora da Biblioteca. Como já tenho uns anitos, 57, tenho já uma experiência de vida acumulada… Daqui destaco a minha participação na Associação Cultural Canto Firme de Tomar, da qual fui sócia fundadora e exerci o cargo de Presidente durante 5 anos. Neste período, ajudei a instalar uma Escola Vocacional de Música, que ainda hoje tem grande pujança, e ainda canto no Coro desta Associação, desde a sua fundação - há 30 anos!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tarefa 1 – 7ª sessão Workshop

Tarefa 1 – 7ª sessão Distinguir descrição de Avaliação
Tarefa 2 – 7ª sessão – Distinguir enunciados gerais de específicos


Estes foram os dois últimos trabalhos a apresentar nesta formação. Trata-se de um Workshop que não foi fácil fazer em monólogo. Tal como em todos as sessões de trabalho neste formato, as questões são, por vezes ambíguas e sem discussão no grupo de trabalho e posterior grande grupo a situação é mais difícil!
Mas fiz o trabalho, procurando ir “pensando alto!, neste caso, teclando

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O MAABE: Metodologias de Operacionalização (Conclusão)

6ª Sessão - O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (Conclusão)
Neste trabalho tentei cruzar toda a informação possível dos campos de análise da IGE com os Domínios da BE, com vista a um maior reconhecimento do trabalho desta estrutura educativa no desenvolvimento de competências e impacto nas aprendizagens. Terá de ser da nossa responsabilidade inverter o conceito que ainda persiste nalgumas situações de a BE ser considerada apenas um recurso. Mas terei aqui de afirmar que terá de haver um conhecimento e reconhecimento mais profundo, por parte de outros, para o papel das BE’s na mudança da política educativa. Este meu desabafo vai no sentido de me ter sentido excluída dos painéis (não da Avaliação externa em Janeiro de 2008, onde participei activamente) de debate, numa inspecção, a que o meu Agrupamento foi sujeito, no presente ano lectivo (Novembro) aos resultados escolares, tanto mais que Projecto Educativo do Agrupamento refere a importância da actividade da BE nos resultados escolares, bem como o relatório de auto-avaliação.

MAABE: Metodologias de Operacionalização (Parte II) - Domínio D.3

5ª Sessão – O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (Parte II)
Domínio D.3

Debruçar-me sobre o subdomínio D.3 foi uma opção estratégica que me permitiu reflectir sobre a definição da Política Documental da minha Escola. Permitiu-me elencar uma série de situações que me vão permitir completar o meu documento e justificar, junto das Lideranças, a necessidade, por exemplo de fixar uma verba em termos orçamentais. Também me abriu alguns caminhos para ideias a desenvolver quando tiver a minha Biblioteca requalificada, com todo o espaço aberto, dado, até à data, possuir duas salas contíguas, ladeadas de bancadas de cimento e até uma cozinha, escondida atrás das estantes!!! como por exemplo, exposições de livros relacionados com temáticas e ou autores… Também fiquei mais esclarecida sobre a aplicação dos instrumentos de recolha das evidências, no que respeita à avaliação da colecção.

4ª Sessão - MAABE - Metodologias de Operacionalização (Parte I)

4ª Sessão - O Modelo de Auto –Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I) Domínio a desenvolver: Leitura e Literacia Indicadores seleccionados: B.1 (processo) B.3 (Impacto) O Domínio por mim seleccionado teve a ver com o domínio que já tinha destacado para o presente ano lectivo. Considerei tratar-se de optimizar os meus desempenhos, numa altura em que vivo na escola uma situação difícil – a da obra na BE (que se iniciará dia 2 de Dezembro)e assim a de conseguir proporcionar aos utilizadores da “minha” BE os recursos mínimos que lhes permitam continuar a “contar” com esta estrutura no desenvolvimento dos seus projectos e no enriquecimento das suas aprendizagens. Há que fazer as bagagens e partir para outras soluções!... Do meu trabalho, destacarei o seguinte: “O grande problema que se põe nos dias de hoje a todos nós , professores , são os fracos desempenhos na competência da leitura dos nossos alunos . Há muitos alunos que entram no segundo ciclo sem as competências de leitura em todas as suas etapas (desde a descodificação até à compreensão) e, fruto da transversalidade da leitura e da língua materna a todas as áreas do saber, esta situação tem graves repercussões no percurso escolar dos alunos.” É de facto um dos grandes problemas com que nos debatemos nos dias de hoje e a leitura é fundamental à pesquisa (em qualquer suporte e muito mais nos suportes digitais, onde a informação chega em catadupas a cada segundo), à aprendizagem, à construção do conhecimento.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

3ª Sessão "A Integração do processo de Auto-Avaliação no contexto da Escola

A minha escolha direccionou-se para a tarefa 2," A Integração do processo de Auto-Avaliação no contexto da Escola", pois como já tinha feito um power-point para apresentar ao grupo de trabalho concelhio e à Escola o Modelo de auto-avaliação, em Julho de 2008, resolvi reflectir um pouco mais sobre este processo, orientando a minha intervenção para o ponto da situação em que me encontro e para o Plano de Acção.
Como a Drª Margarida Chaves me respondeu que no blog poderíamos colocar trabalhos que tivéssemos realizado neste sentido, lembrei-me de colocar um slide show com o power-point realizado em Junho de 2008.
Também irei colocar uma síntese do projecto “A BE no Caminho do Sucesso” que está inserido no Plano de Actividades da BE e do Agrupamento.


A BE No Caminho Do Sucesso



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Modelo de Auto-Avaliação das BE’s – problemáticas e conceitos implicados

No contexto do papel fundamental que a Biblioteca Escolar assume nos dias de hoje, enquanto espaço essencial do desenvolvimento do currículo, de informação/conhecimento e de desenvolvimento cultural, um Modelo de Auto-Avaliação vai permitir aferir a qualidade do trabalho desta estrutura no funcionamento global da escola e nos desempenhos dos alunos, identificando pontos fortes e fracos, decorrentes da recolha de evidências, orientando assim, a sua actividade para práticas de melhoria.
O Modelo de Auto-Avaliação é assim, um processo essencial, devendo ser adequado à realidade de cada escola/agrupamento, por forma a ser assumido pela sua comunidade educativa. Cabe, mais uma vez ao professor Bibliotecário, fazendo jus à sua capacidade de liderança, apresentá-lo/explicá-lo discuti-lo previamente, junto da Direcção, do Conselho Pedagógico, outras lideranças intermédias da Escola/Agrupamento e restantes pares do processo educativo, como forma de consciencializar todos para a participação neste processo e da pertinência do mesmo na melhoria das práticas e sucesso dos alunos.

Informámo-nos e reflectirmos sobre todo este processo nesta sessão, analisando documentos, contactando com os constrangimentos de uns, as oportunidades e os desafios de outros, dando-nos possibilidades de definirmos estratégias para conseguirmos chegar à nossa principal meta – o sucesso dos nossos alunos, a sua formação cultural e cívica.
Em suma, “O Caminho faz-se Caminhando!”

terça-feira, 17 de novembro de 2009

As Bibliotecas Escolares no contexto da MUDANÇA

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades (…)
Luís de Camões, sempre tão actual!!!


Através dos tempos, a Biblioteca Escolar tem passado por realidades e conceitos diferentes, desde puro depósito de livros, passando por lhe ser associada alguma animação, até a ser encarada como centro com múltiplas funções de acesso à informação (Centro de Recursos). O professor coordenador e alguns elementos da equipa (nas situações em que havia estas ”figuras” nas escolas), viviam isolados, sem apoio institucional, como pura e simplesmente gestores de instalações e do seu acervo, organizado de forma aleatória.
A Rede de Bibliotecas Escolares foi lançada e com ela também uma “lança em África”. Nos primeiros anos, ela própria esteve a definir o seu significado, apropriando-se de alguns modelos, de países onde as Bibliotecas já eram uma realidade no processo educativo, para estudo e adequando as suas práticas à realidade portuguesa, pois era necessário requalificar espaços, dotar as BE’s de acervo actualizado e adequado, equipamentos, formação de docentes… e, sobretudo, MUDAR MENTALIDADES.
E é neste processo, que dura há mais de dez anos, que chegámos aos dias de hoje, pretendendo-se integrar as nossas Bibliotecas no processo ensino-aprendizagem, sendo-lhe atribuído, para tal, um papel fundamental na formação para as literacias, para o apoio ao desenvolvimento curricular e nas aprendizagens dos alunos, ou seja, atribuindo-lhes o significado de recurso essencial na aprendizagem e na construção do saber.
É nesta perspectiva que eu encaramos esta formação que começa, desde logo, com a reflexão sobre as competências do professor Bibliotecário, as ameaças com que se depara nos seus desempenhos e na forma como as pode ultrapassar, aproveitando as oportunidades e criando perspectivas, sempre com o objectivo último de contribuirmos, de forma consciente e consistente, para a melhoria das aprendizagens dos nossos alunos e da qualidade do ensino em Portugal.
È através da partilha e da interacção com os outros que podemos melhorar as nossas práticas. Esta formação tem-nos dado essa oportunidade, apesar das limitações de tempo que todos estamos a sentir.
Nota: Para visualizar Tabela Matriz, clicar no link apresentado na barra lateral esquerda